Melhor do que as deambulações de Carlos da Maia, melhor do que o grandioso desfecho de Pedro da Maia, melhor do que tudo o que agora me possa vir à cabeça sobre a obra de Eça de Queiroz, é uma expressão que encontrei ao ler uma passagem do seu livro de contos. «Palidez schopenháurica.» Poucas coisas me encheram tanto a boca nos últimos dias. Basta ver um sujeito que me pareça zangado com o mundo e com a vida, basta ver um taxista rabugento, basta ver uma cara esverdeada a ameaçar o grito. Digo logo: o homem anda com uma palidez schopenháurica.