Ficaram imóveis, naquela posição, os olhos fixos um no outro. Depois Tom puxou-a suavemente, sentou-a nos seus joelhos. Por algum tempo apenas a embalou contra o peito como se fosse uma criança. Ela tinha os olhos fechados, vencidos.
- Vais embora, Tom?
Ele murmurou:
- Não. Acabei de chegar.
- Ana Teresa Pereira, A Dança dos Fantasmas