Ela disse que o odiava, que não o queria ver mais à frente. Desprezou-o, maltratou-o, deu-lhe ordem de partida. Tinha outro. Sim. Não se contentou com o pássaro que tinha na mão: quis trocá-lo por outro. Mas, já se sabe, não é muito bom tocar em frases ditas por gentes antigas. Ela trocou o pássaro que tinha na mão por outro, e sente-se feliz assim. O que é perfeitamente normal: até perder a cor, a novidade é sempre boa. Depois do novo pássaro, virá um outro, e outro, e outro, e outro. Até que se volta a pensar no primeiro. Ela disse que o detestava de morte, que, se tivesse uma faca, lhe separaria a cabeça do pescoço. Ela nunca mais o quis ver à frente. Nunca mais.
Hoje, ela arrepende-se de ter dito algumas palavras a quente ao homem que amava e que, de certa forma, continua a amar. Ele sempre foi e sempre será o homem mais importante da vida dela. Queria voltar para ele, dar-lhe um beijo, abraçá-lo, chorar nos braços dele enquanto falava da crueldade da vida. Mas hoje, dia em que o viu, ele ia com outra. E feliz.
Hoje, ela arrepende-se de ter dito algumas palavras a quente ao homem que amava e que, de certa forma, continua a amar. Ele sempre foi e sempre será o homem mais importante da vida dela. Queria voltar para ele, dar-lhe um beijo, abraçá-lo, chorar nos braços dele enquanto falava da crueldade da vida. Mas hoje, dia em que o viu, ele ia com outra. E feliz.