terça-feira, 25 de agosto de 2009

Leitura-relâmpago, olhos devastados, mas lido



sentindo-se ser morta, a maria da graça sabia não estar a morrer, mas garantia-se de que o aviso estava feito e, de olhos abertos na escuridão, o suor no rosto por tão grande susto, decidia mais uma vez depositar-se nos braços do maldito, o seu amado futuro assassino. não sorria, começava a chorar por acreditar que o amor era sempre igual à morte.

- valter hugo mãe, o apocalipse dos trabalhadores