O Palhas era de geografia e, por ser mais velho, acabou o curso primeiro do que eu. Na altura, o Palhas só falava de pornografia e de mulheres. Talvez por ser virgem (nunca admitiu tal coisa). Hoje, passados três anos, estive com o Palhas. Por debaixo do Diário de Notícias que o rapaz trazia na algibeira, escondia-se uma
Playboy. «O Palhas deve continuar a privar nos
chats com as loiraças da Suécia», pensei. Mas nada lhe disse.